Inquérito

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domingo, junho 30, 2013

Rua de Linhares da Beira

Rua de Linhares da Beira by VRfoto
Rua de Linhares da Beira, a photo by VRfoto on Flickr.

LINHARES DA BEIRA (Portugal)

Linhares, aldeia histórica do concelho de Celorico da Beira, é um autêntico museu ao ar livre. Com um passado rico bem guardado até aos nossos dias, cada uma das pedras das magníficas ruas que aqui existem, contam histórias fantásticas, e revelam a importância que esta aldeia teve no passado.
Situada na vertente ocidental da Serra da Estrela, à altitude de 180 metros, esta vila de fundação medieval oferece ao visitante magníficas paisagens montanhosas, típicas da Beira, de ar puro, e águas frescas e puras, cultura, artes medievais e renascentistas.

info: www.guiadacidade.pt/pt/poi-linhares-da-beira-14597


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quinta-feira, junho 27, 2013

Ponte de Foz do Sousa

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Ponte de Foz do Sousa, a photo by VRfoto on Flickr.

GONDOMAR (Portugal): Ponte de Foz do Sousa.

Ponte em betão sobre o Rio Sousa - Projectada pelo Eng. Edgar Cardoso, serviu de projecto para a ponte da Arrábida, junto à foz do rio Douro.

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quarta-feira, junho 26, 2013

segunda-feira, junho 24, 2013

Castelo de Folgosinho

Castelo de Folgosinho by VRfoto
Castelo de Folgosinho, a photo by VRfoto on Flickr.

FOLGOSINHO (Portugal): Castelo de Folgosinho.

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Encimando a bonita vila de Folgosinho, na vertente Norte da Serra da Estrela, o Castelo de Folgosinho compunha um triângulo defensivo no vale do rio Mondego, juntamente com o de Linhares e o de Celorico da Beira.

As origens do Castelo são difusas, dizendo o saber popular que s sua fundação terá sido atribuída ao guerreiro Viriato, que aqui terá nascido, enquanto que outros estudos arqueológicos apontam para uma fundação medieval, na continuação do povoamento da região.

Não obstante, sabe-se que a primitiva ocupação humana dos sítios do castelo e da povoação remonta a dois castros pré-romanos.

O Castelo é um diminuto recinto circular, situado a cerca de 933 metros acima do nível do mar, construído com pedra de quartzo branco-rosado, conferindo-lhe uma beleza única.
A porta principal está voltada a Ocidente e, do lado oposto, ergue-se a torre de menagem, que tem sobrevivido ao passar dos tempos.

O Castelo foi classificado como Imóvel de interesse Público a 25 de Março de 1936, e é hoje a maior atracção da bonita vila de Folgosinho.

info: www.guiadacidade.pt/pt/poi-castelo-de-folgosinho-16978

Aldeia do Folgosinho

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Aldeia do Folgosinho, a photo by VRfoto on Flickr.

FOLGOSINHO (Portugal)

Folgosinho é uma bonita freguesia pertencente ao concelho de Gouveia, situada na encosta Norte da Serra da Estrela, a 933 metros de altitude, sendo conhecida por ter sido, segundo a tradição, o local de nascimento do grande guerreiro Lusitano: Viriato.

A pitoresca vila ergue-se numa grande cordilheira, banhada por três ribeiras que lhe proporcionaram ao longo dos séculos fertilidade e auxiliaram na fixação das populações. Daqui, a vista é magnífica, descortinando não só a maravilhosa natureza circundante, mas também cidades vizinhas e mais afastadas, como Mangualde, Celorico da Beira, Viseu ou mesmo Guarda.

As origens de Folgosinho são remotas, como o comprovam os vestígios de dois Castros pré-históricos, tendo sido uma povoação de difíceis acessos, praticamente até inícios do século XX, deste modo muito fechada nela própria, mantendo fortes tradições durante a passagem dos séculos.

Esta pequena vila de ruas tradicionais serranas, tem a particularidade de ter as suas ruas decoradas com quadras populares, encimadas pelo seu Castelo, e contando com outros monumentos como a igreja Matriz do século XVI, o Pelourinho, o local de Cerro das Forcas onde existia a antiga Forca da vila, bem próximo do sítio arqueológico do Outeiro, ou as Fontes tradicionais da vila, como a do Pedrão.

info: www.guiadacidade.pt/pt/poi-folgosinho-16977

domingo, junho 23, 2013

Igreja do Folgosinho

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FOLGOSINHO (Portugal): Igreja de S. Pedro (paroquial de Folgosinho).

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Igreja Matriz, possivelmente dos forais do séc. XVIII, já foi reformada posteriormente.

quinta-feira, junho 20, 2013

Central Elétrica do Desterro

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Central Elétrica do Desterro, a photo by VRfoto on Flickr.

SEIA (Portugal): Central da Senhora do Desterro / Museu da Electricidade em Seia.

Antiga Central Hidroelétrica da Senhora do Desterro que começou a funcionar em 1909 e foi desativada em 1994, sendo uma das primeiras a serem criadas em Portugal, o que constituiu um marco relevante na história da eletricidade do país. Este equipamento cultural está inserido na Mata Senhora do Desterro.

Central Elétrica do Desterro

Central Elétrica do Desterro by VRfoto
Central Elétrica do Desterro, a photo by VRfoto on Flickr.

SEIA (Portugal): Central da Senhora do Desterro / Museu da Electricidade em Seia.

Antiga Central Hidroelétrica da Senhora do Desterro que começou a funcionar em 1909 e foi desativada em 1994, sendo uma das primeiras a serem criadas em Portugal, o que constituiu um marco relevante na história da eletricidade do país. Este equipamento cultural está inserido na Mata Senhora do Desterro.

segunda-feira, junho 17, 2013

domingo, junho 16, 2013

quinta-feira, junho 13, 2013

Sé de Viseu

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VISEU (Portugal): Sé Catedral.

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A Sé Catedral, entendida no seu todo revela-se como um harmonioso conjunto, resultado de sucessivas intervenções de diferentes construtores, que na estrutura da igreja deixaram as marcas do seu tempo. A base arquitetónica da Catedral remonta aos séculos XIII-XIV, em estilo Românico-Gótico, tendo-se arrastado a construção por vários séculos. A sua estrutura de planta latina, cujos muros dos braços desiguais ainda subsistem, sustentados por robustos contrafortes, traduz essa linguagem, de um românico tardio e evocativo. Numa das mais “compostas” praças de Portugal, impõe-se a fachada principal, onde se pode ler o vocabulário românico na antiga Torre do Cartório, hoje Torre do Relógio. A outra torre, chamada Torre dos Sinos, adjacente ao Museu de Grão Vasco, é apenas uma evocação desse tempo, uma reedificação que substitui a inicial, que ruiu devido a um forte temporal em Fevereiro de 1635. O corpo central da fachada que hoje se pode contemplar (substitui frontispício manuelino que existiu até 1635), é fruto do labor do arquiteto João Moreno, cujo nome está ligado à cidade de Salamanca. A linguagem arquitetónica utilizada tem inspiração nos retábulos maneiristas, de vocabulário sóbrio e equilibrado, dividida que está a fachada em três registos horizontais, onde se rasgam 6 nichos que albergam as imagens dos 4 Evangelistas, de S. Teotónio (ao centro) e no registo superior, a imagem de Nossa Senhora da Assunção. Interiormente, é um espaço que convida ao recolhimento e a uma comunhão mais perfeita com a divindade, uma vez que a mística de outros tempos continua presente, apelando aos sentidos.

O gracioso cruzeiro de granito foi mandado levantar por D. Júlio Francisco de Oliveira, que perpetuou no tempo a sua memória através de um brasão colocado na base do fuste do cruzeiro, onde estão impressas as armas episcopais.


info: www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/monumental/adro-...

Rua de Viseu

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VISEU (Portugal): Rua da Paz.

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terça-feira, junho 11, 2013

Interior da Igreja dos Terceiros de S. Francisco

VISEU (Portugal): Igreja dos Terceiros de S. Francisco.

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Espaço amplo e bonito é também o seu interior, constituído por corpo retangular e cabeceira octogonal. O corpo é formado por uma só nave coberta por uma abóbada de berço. As suas paredes são revestidas por um silhar de azulejos figurados de tonalidades azul e branco, obra de uma oficina conimbricence do século XVIII e que conta doze episódios da vida de S. Francisco.O trabalho compositivo dos altares e retábulos da igreja é feito de uma forma semelhante, obras barrocas da segunda metade do século XVIII formadas por talha dourada e policromada, recorrendo à multiplicidade colorida da pintura imitando os veios do marmoreado. Na parte superior das suas paredes podem-se observar diversas telas hagiográficas barrocas, todas elas enquadradas por magníficas molduras douradas rocaille. A nível escultórico, o destaque vai para um seiscentista Senhor dos Aflitos.
A capela-mor é coberta por uma cúpula octogonal, tendo na parte superior das paredes duas varandas interiores de bom nível, com o seu jogo entre o lavor da pedra e o cromatismo do marmoreado em conjugação com a douradura. No primeiro andar desta capela-mor está localizada a Casa do Despacho, espaço onde se encontra um pequeno museu, cujas paredes são forradas por belas tapeçarias setecentistas de Tunes, podendo ainda admirar-se elegantes peças de mobiliário do século XVIII - destacando-se deste conjunto duas cómodas da mesma época.

info: www.infopedia.pt/$igreja-dos-terceiros-de-s.-francisco-%2...

Igreja dos Terceiros de S. Francisco

VISEU (Portugal): Igreja dos Terceiros de S. Francisco.

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Numa das zonas centrais e movimentadas de Viseu localiza-se um dos templos mais tranquilos e bonitos desta cidade beirã. Trata-se da Igreja dos Terceiros de S. Francisco, templo edificado ao longo do século XVIII e terminado no ano de 1773.
Marcada pela linguagem triunfante do barroco setecentista, esta igreja viseense foi riscada por António Mendes Coutinho, arquiteto de Lamego e que foi discípulo do italiano Nicolau Nasoni.Erguida num amplo e elevado espaço de um parque natural da cidade, a igreja franciscana é antecedida por uma monumental escadaria de vários patamares. Delimitada por dois cunhais de pedra e rematados por duas urnas, a sua frontaria é uma soberba obra do barroco setecentista, desde logo rasgada por um portal grandioso, composição formada por arco ondeado e enquadrado por duas pilastras, sobre as quais se desenha um frontão interrompido moldurando um escudo central relevado com os símbolos franciscanos, rematado superiormente por frontão de linhas mistilíneas.
Lateralmente e num plano mais elevado, abrem-se dois movimentados janelões de aventais moldurados e ondeados, sobrepujados por frontões triangulares. Acima do portal nobre está um óculo quadrifoliado, de moldura ondeada e reentrante. A empena desenha linhas contracurvadas e termina axialmente num frontão triangular, sobre o qual está um plinto com uma cruz latina. Num plano ligeiramente recuado à fachada, fechando o seu lado norte, eleva-se a torre sineira quadrangular, protegida por uma balaustrada e coberta por uma cúpula bolbosa.

info: www.infopedia.pt/$igreja-dos-terceiros-de-s.-francisco-%2...

sábado, junho 08, 2013

Edifício da Alfândega

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Edifício da Alfândega, a photo by VRfoto on Flickr.

PORTO (Portugal): Alfândega do Porto.

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O local da casa da Alfândega que actualmente conhecemos não foi o seu ponto primitivo de origem, uma vez que o primeiro edifício ficava na ermida de S. Nicolau, por de trás da Fonte Taurina. Nela eram guardadas as mercadorias provenientes dos barcos. O seu mandatário foi D Afonso IV, em 1354, no entanto só anos mais tarde, em 1406 aproximadamente o rei D. João I lhe acrescentou um anexo onde funcionava a Casa da Moeda, onde veio também a funcionar a primeira Casa da Bolsa e do Comércio do Porto.

Em 1677, por ordem D. Pedro II a Casa da Alfândega foi reedificada, cenário que se repetiu em 1787.

Segundo antigas tradições os reis costumavam alojar-se nesta Casa aquando das suas passagem pelo Porto.

É este o motivo que leva certas pessoas a defender que foi nesta Casa que nasceu o Infante D. Henrique em 1394, durante uma das estadas da família real no Porto. Sendo daqui proveniente a designação de Casa do Infante pelo qual passou a ser conhecida a casa da Alfândega Velha.

Contudo o desenvolvimento da cidade e o crescente trafego fluvial e marítimo, já considerável no final do século XIX ditaram a incapacidade de permanecer a Alfândega Velha como alfândega da cidade, sendo necessária uma nova mais espaçosa e moderna.

E entre recursos insuficientes que apenas adiaram o inevitável a nova Alfândega foi mandada edificar a 25 de Setembro de 1859, na praia de Miragaia.

E em 1869 foram inauguradas as novas instalações, embora ainda não totalmente prontas.

A ideia do edifício incluía não só as infra-estruturas para a entrada e saída de mercadorias mas também diversas estruturas de apoio como: armazéns, vias férreas, plataformas giratórias que facilitassem o movimento de vagões e guindastes.

Este grandioso edifício, com duas fachadas, uma voltada para o rio e outra para a rua. Este foi construído sobre uma plataforma artificial que encobre a antiga praia de Miragaia e disfarçando as alfurjas (armazéns subterrâneos laterais).

Nos dias de hoje o edifício da Alfândega não tem já a mesma função de outorga, departamentos do Estado que actuam como instrumentos de política económica, de segurança e de defesa do património nacional e que têm por objectivos fiscalizar todas as mercadorias que entram e saem do país, arrecadar os direitos, impostos ou taxas cuja cobrança esteja a seu cargo e velar pela boa aplicação das leis e regulamentos aduaneiros, o grandioso edifício mostra agora ao publico os transportes da cidade e realiza outros eventos culturais e governamentais como o da Cimeira Ibero-Americana que se desenrolou no ano passado(1998). Os serviços que se desenvolviam neste edifício passaram para novas instalações em Pedras Rubras, junto ao aeroporto Sá Carneiro.

info: www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=33

Ribeira do Porto

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PORTO (Portugal): Ribeira.

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sexta-feira, junho 07, 2013

Vila Praia de Âncora

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VILA PRAIA DE ÂNCORA (Portugal): Capela de Nossa Senhora da Bonança.

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Igreja neoclássica de planta longitudinal composta por nave e capela-mor retangular.
Frontaria, orientada a Oeste, com embasamento saliente e rematada em empena recortada, coroada por cruz latina, alta. Portal axial de pés-direitos ressaltados sobrepujado por frontão curvo que abriga o símbolo das iniciais da família Medeiros; encima-o janelão rematado em arco pleno, assente em ornatos vegetalistas. Nos cunhais pilastras jónicas suportam um entablamento clássico, com cornija em denticulado, rematados por fogaréus.
O interior apresenta retábulos em talha pintada e dourada neoclássicos.
A atual Capela de Nossa Senhora da Bonança assenta nas funções da pequena capela de Nossa Senhora das Necessidades que foi construída em 1760-1765 e depois demolida em 1889.

Igreja da Misericórdia de Caminha

CAMINHA (Portugal): Igreja da Misericórdia.

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No centro da vila, junto dos Paços do Concelho, situa-se a Igreja da Misericórdia construída no século XVI. Trata-se de uma igreja renascentista de planta longitudinal composta por uma única nave e capela-mor de planta retangular. No século XVIII, foi redecorado o interior com talha dourada em estilo barroco e rococó. Num dos altares destaca-se a imagem de Sta. Rita de Cássia.

A Igreja da Misericórdia de Caminha foi alvo de obras de reabilitação e conservação, financiadas em parte pela Câmara Municipal.

info: www.cm-caminha.pt/ver.php?cod=0M0D0B

quinta-feira, junho 06, 2013

Capela dos Mareantes

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CAMINHA (Portugal): Capela dos Mareantes na Igreja Matriz.

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Para a nave lateral do lado do Evangelho abre-se a sua capela de maior renome, devida à devoção e veneração dos caminhenses pelo Senhor Jesus dos Mareantes, a que é consagrada. Comunica com o corpo da igreja por um arco abatido de fino lavor que abrange toda a largura da capela, com a data de 1511 inscrita numa cartela, sendo por isso considerada uma das primeiras experiências renascentistas em território português. Cobre a Capela dos Mareantes uma bela abóbada de pedra polinervada, e no seu interior, além do altar de talha seiscentista, guarda-se o precioso tesouro que em 1539 foi encontrado dentro de uma caixa arrastada por uma rede de pesca, constituído por uma imagem de Cristo esculpida em madeira - que ainda hoje ali se venera -, dois cálices de prata dourada e diversos paramentos bordados a ouro e a prata.

info: www.infopedia.pt/$igreja-matriz-de-caminha

terça-feira, junho 04, 2013

Interior da Igreja Matriz de Caminha

CAMINHA (Portugal): Interior da Igreja Matriz.

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No amplo interior, as três naves de cinco tramos estão separadas por duas séries de arcos de volta perfeita assentes em oito colunas cilíndricas, contrastando com o arco triunfal aberto em ogiva, acima dos quais corre um revestimento de azulejos onde se podem observar medalhões com retratos de figuras masculinas não identificadas. Tanto a abside como os absidíolos são cobertos por uma abóbada de pedra polinervada, e as suas paredes foram modernamente reduzidas à sua primitiva simplicidade.Para a nave lateral do lado do Evangelho abre-se a sua capela de maior renome, devida à devoção e veneração dos caminhenses pelo Senhor Jesus dos Mareantes, a que é consagrada. Comunica com o corpo da igreja por um arco abatido de fino lavor que abrange toda a largura da capela, com a data de 1511 inscrita numa cartela, sendo por isso considerada uma das primeiras experiências renascentistas em território português. Cobre a Capela dos Mareantes uma bela abóbada de pedra polinervada, e no seu interior, além do altar de talha seiscentista, guarda-se o precioso tesouro que em 1539 foi encontrado dentro de uma caixa arrastada por uma rede de pesca, constituído por uma imagem de Cristo esculpida em madeira - que ainda hoje ali se venera -, dois cálices de prata dourada e diversos paramentos bordados a ouro e a prata.Merece ainda particular destaque o magnífico teto de alfarge que cobre a nave central, executado pelo entalhador galego Francisco Munhoz e terminado no ano de 1565, composto por uma série de painéis que enquadram quinze florões, sendo o central de exuberante relevo e tratado em forma de pinha.
A Igreja Matriz de Caminha foi classificada Monumento Nacional por decreto de 16 de junho de 1910.

info: www.infopedia.pt/$igreja-matriz-de-caminha

Igreja Matriz de Caminha

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CAMINHA (Portugal): Igreja Matriz.

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A construção da Matriz de Caminha foi imposta pela necessidade de edificar uma igreja intramuros, o que, pela exiguidade do espaço disponível, deixou muito pouco desafogo à frontaria do templo, que só viria a ser libertada no decurso das obras de restauro promovidas no presente século pelos Monumentos Nacionais. A sua fundação tem sido erradamente atribuída à iniciativa de D. Manuel I, pois está documentalmente provado que a primeira pedra deste esplêndido edifício foi lançada a 4 de abril de 1488, quando reinava o seu antecessor e nada faria prever a sua ascensão ao trono. As obras arrastaram-se por longos anos, oneradas com pesados encargos, que nem o beneplácito régio nem os elevados subsídios concedidos pelos donatários da vila conseguiram aliviar, sendo o templo inaugurado em 1556, um ano antes da morte de D. João III.A planta do edifício e a direção inicial das obras atribuem-se ao mestre biscainho João Tolosa e a Pero Galego, estando também comprovada a participação de mestres portugueses, nomeadamente através de uma gárgula antropomórfica que exibe as nádegas voltadas para terras galegas.
Obra-prima do gótico tardio nortenho, mais parece uma igreja-fortaleza, o que se deve à enraizada tradição românica desta região. No entanto, tanto o exterior como o interior deste edifício são de grande harmonia arquitetónica e rara qualidade, devidas sobretudo ao carácter equilibrado e elegante da sua composição, que com tanta mestria foi capaz de conjugar elementos de diversas influências, nomeadamente os ornamentos ditos «platerescos» e a carpintaria mudéjar.Na fachada principal erguem-se dois elegantes gigantes rematados por pináculos floridos que demarcam as naves e emolduram o portal renascentista de elegante arco de volta perfeita. Este é enquadrado num alfiz rematado por duplo friso e sobrepujado por uma rosácea inscrita numa moldura rendilhada. Dos lados, duas estilizadas frestas valorizam o conjunto e reforçam a iluminação das naves. O edifício era coroado por uma delicada platibanda que mascarava o telhado, quase totalmente destruída pelo violento temporal ocorrido em janeiro de 1636.
O portal lateral, que se ergue a meio da fachada sul, constitui um importante legado do Renascimento português, e tem sido atribuído ao biscainho João de Tolosa. Duas pilastras decoradas com grutescos amparam o arco de volta perfeita, sobre cujo extradorso se vislumbram dois tondi tradicionalmente identificados com o rei D. Manuel I e a rainha D. Maria. A cornija sustenta quatro edículas com as estátuas de S. Pedro, S. Marcos, S. Lucas e S. Paulo, encimadas por nova cornija onde se apoia o frontão triangular. O tímpano, que encerra a imagem da padroeira de Caminha - Nossa Senhora dos Anjos e o Menino -, é ladeado pelos presumíveis bustos de Adão e Eva e coroado por um crucifixo que interrompe um friso ricamente decorado.À direita da frontaria eleva-se a torre, construída entre 1550 e 1560, de secção quadrangular e acentuada feição militar, algo suavizada pelo estilizado das ameias e pelas janelas sineiras, entre as quais se observa o brasão da Casa de Vila Real, detentora do senhorio da vila de Caminha.

info: www.infopedia.pt/$igreja-matriz-de-caminha;jsessionid=VK+...

segunda-feira, junho 03, 2013

Igreja românica de Cedofeita

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PORTO (Portugal): Igreja de S. Martinho de Cedofeita.

No centro do Porto, em plena freguesia de Cedofeita, ergue-se um pequeno e notável templo românico consagrado a S. Martinho. O atual edifício religioso foi construído no início do século XII, pois já em 1120 se tem conhecimento da existência desta igreja românica. No entanto, a pedra do tímpano do portal principal, cópia gravada em 1767, informa-nos da fundação do primitivo mosteiro, atribuindo-a ao século VI e ao patrocínio do rei suevo Teodomiro, tendo sido a Igreja consagrada em 559 pelo arcebispo de Braga. S. Martinho de Cedofeita é um igreja românica, provavelmente contemporânea das igrejas de Rio Mau, de Vila do Conde e de S. Miguel de Poiares, em Guimarães. Contudo, apesar de se integrar no grupo das pequenas igrejas do Românico Condal nortenho, ela possui uma importância acrescida que lhe advém do facto de ser a única que se apresenta totalmente coberta por uma abóbada em pedra.

Esta é uma Igreja rodeada de muitas lendas e mistérios. Nos primórdios do século VI este templo servia de refugio ou ermida aos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.

De arquitetura simples, tem na fachada principal um portal formado por um conjunto de três molduras de arquivoltas com capiteis lavrados com animais e aves. Sobre o portal abre-se uma janela com arco pleno, sustentada por duas colunas.

Na parte lateral sul existe outro portal, contendo este dias arquivoltas e quatro colunas, cujos capiteis foram lavrados com aves e flores. No lateral norte o portal é igual no entanto não contém ábacos nos capiteis mas o tímpano foi decorado com o «Agnus Dei», circunscrito por uma rosácea, adornando o cordeiro pascal, gravada na pedra.

Info: www.infopedia.pt/$igreja-de-s.-martinho-de-cedofeita
www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=15