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sábado, agosto 31, 2013

Castelo de Trancoso

Castelo de Trancoso by VRfoto
Castelo de Trancoso, a photo by VRfoto on Flickr.

TRANCOSO (Portugal): Castelo.

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As origens do castelo de Trancoso remontam aos inícios da castelologia nacional. A primeira referência conhecida data de 960, e consta de um dos mais importantes documentos altimedievais portugueses: a doação de D. Chamôa Rodrigues, ao Mosteiro de Guimarães, de numerosas estruturas (militares e, eventualmente, também civis) que detinha na Beira Interior. Por este documento, é possível perceber que esta faixa de território esteve militarmente organizada logo a partir dos inícios do século X, altura de grande expansão da esfera civilizacional asturiano-leonesa.
Dessa primeira época, conserva-se uma torre, posteriormente adaptada a torre de menagem do castelo. De planta quadrada, silhueta tronco-piramidal e aparelho não-isódomo (ostentando os silhares ranhuras para enquadrar as fiadas superiores), a torre possui uma porta rasgada em arco em ferradura, elemento que confirma a sua cronologia pré-românica (BARROCA, 1990/91 e 2000).
A entrada da Beira Interior na posse da coroa portuguesa, já no século XII, e a importância estratégica desta zona face ao reino de Leão, levou a que muitos castelos raianos fossem objecto de reforma e de actualização. Trancoso não foi excepção, tanto mais tratando-se, nessa altura, de uma das principais localidades da região, a par da Guarda e da Covilhã (GOMES, 1996, p.119).
A construção românica do castelo dotou a antiga torre de uma cintura de muralhas e converteu-a em torre de menagem. Já no século XIII, de acordo com a interpretação de Mário Barroca, esta cerca foi complementada com vários torreões de planta rectangular, o que permitiu o "tiro flanqueado" (BARROCA, 2000, p.225). A estrutura irregular da planta, que se adaptou às condicionantes do terreno, é outra característica que podemos associar ao período românico, embora o esquema oval do castelo possa datar já do reinado de D. Dinis.
É precisamente a este último reinado que se atribui a maior fase construtiva desta fortaleza medieval, na sequência da consolidação fronteiriça proporcionada pelo Tratado de Alcanices. Para além de eventuais obras no castelo, o burgo foi totalmente amuralhado, ao abrigo de um programa reformador do próprio urbanismo da vila. A cerca enquadrou totalmente o casario e as portas foram concebidas como símbolos da autoridade régia e municipal. Ladeadas por maciças torres, as portas de El-Rei e do Prado (as que se conservam) são as mais emblemáticas imagens da cidade.
O interior das muralhas foi, também, alvo de grande reformulação. Mário Barroca chamou-lhe "Urbanismo criado" e estamos, de facto, na presença de um dos melhores exemplos de urbanismo gótico português. As ruas paralelas, de quarteirões regulares (BARROCA, 2000, p.225) revelam a amplitude desse programa, que chegou até aos nossos dias e que, recentemente, tem sido alvo de renovado interesse.
Os séculos seguintes não tiveram o mesmo impacto no castelo e nas muralhas de Trancoso, como os tempos medievais. Existem notícias de obras ao longo dos séculos XIV e XV, facto que confirma a constante preocupação em actualizar os sistemas defensivos da cidade. Na época moderna, Trancoso manteve o seu estatuto de fortificação importante regional, aqui se aquartelando diversos contingentes de soldados, em especial o de William Beresford, em 1809, no contexto das invasões napoleónicas.
Em meados do século XIX, a arruinada capela de Santa Bárbara, no interior do recinto, foi adaptada a paiol, mas tal função nunca chegaria verdadeiramente a efectivar-se. Pela mesma altura, a edilidade começava a desmantelar as muralhas, com vista à utilização de material em obras públicas, como a pavimentação das vias. O período mais grave de destruição ocorreu na viragem para o século XX, altura em que, em nome da modernidade, algumas portas e torres foram destruídas. Invertida a situação, o vasto programa restaurador da DGEMN, iniciado na década de 30, levou à reinvenção de algumas partes entretanto destruídas, como troços de muralha e ameias.
PAF

info: www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimo...

sexta-feira, agosto 30, 2013

Castelo de Trancoso

Castelo de Trancoso by VRfoto
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TRANCOSO (Portugal): Castelo.

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Restaurado nos séculos XII e XIV, foi acrescentado no século XVI, sendo constituído por uma cerca de muralha com 15 torres onde se abrem quatro portas de acesso à vila que fechavam com sistema de guilhotina – Porta d’El Rei, do Prado, de S. João e dos Carvalhos - e por uma torre de Menagem que se situa na cidadela.

info: www.rt-serradaestrela.pt/index.php/pt/a-regiao/concelhos/...

Castelo de Trancoso

Castelo de Trancoso by VRfoto
Castelo de Trancoso, a photo by VRfoto on Flickr.

TRANCOSO (Portugal): Castelo.

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Apesar das destruições que o tempo e os homens provocaram, devido ao crescimento populacional extramuros, o castelo da vila beirã de Trancoso conserva ainda a sua imponente monumentalidade.Da génese desta fortaleza apenas se conhece a sua doação em 960 ao Mosteiro de Guimarães, efetuada por D. Chamoa Rodrigues. No século XII, o Castelo de Trancoso seria alvo de um cerco das tropas árabes, que não surtiu efeito devido à pronta intervenção de D. Afonso Henriques.No último quartel do século XIII - como dote dos esponsais de D. Dinis com D. Isabel de Aragão -, a vila e o castelo de Trancoso ficaram na posse da rainha. O mesmo D. Dinis encetou, ao longo do seu reinado, a reforma e ampliação das fortalezas do Reino. Trancoso mereceu especial atenção, pois encontrava-se nas proximidades da fronteira espanhola. Assim, D. Dinis mandou rodear o burgo com uma muralha defensiva, reforçando ainda a cerca e a cidadela situadas intramuros. De notar que a cerca fora já objeto de anterior ampliação no reinado de D. Afonso II, motivada pelo grande crescimento da vila.A crise de 1383-1385 teve aqui um dos seus episódios mais marcantes. Com efeito, foi neste castelo da Beira Interior que se registou uma das maiores vitórias da causa nacionalista - a denominada Batalha de Trancoso, onde os portugueses comandados pelo mestre de Avis, futuro D. João I, infligiram pesada e decisiva derrota às tropas castelhanas.O acesso ao castelo estabelece-se por duas portas principais, reforçadas e ladeadas por poderosas torres quadrangulares ameadas: a norte acede-se pela Porta do Prado, enquanto se transpõe a muralha pelo sudoeste através da Porta d'El Rei. Os panos de muralha, em alvenaria aparelhada, são reforçados por cinco torres quadrangulares, sendo ambas rematadas por ameias quadrangulares com terminação piramidal. Largos adarves e extensa praça de armas explana-se no seu interior, destacando-se no lado sul do terreiro a robusta Torre de Menagem, de forma aproximadamente trapezoidal truncada, rasgada por uma bela janela mudéjar com forma de arco em ferradura.

info: www.infopedia.pt/$castelo-de-trancoso

quinta-feira, agosto 29, 2013

Rua da Alegria

Rua da Alegria by VRfoto
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TRANCOSO (Portugal): Rua da Alegria (antiga Rua da Judiaria).

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O centro histórico de Trancoso está classificado como aldeia histórica, devido à beleza e ao bom estado de conservação dos seus edifícios. Passar pelas antigas ruas e vielas floridas que ainda hoje são habitadas é uma experiência enriquecedora.
Em meados do século XIV a comuna judaica de Trancoso crescia e tornava-se rival da Guarda em importância e riqueza. Localizava-se dentro das muralhas, englobava a Rua Direita e a Rua da Corredoura, e uma área próxima do castelo: a Rua da Alegria, Rua dos Mercadores e Rua do Açougue.
A Rua da Alegria, na parte oriental da vila, é aquela que apresenta um maior número de marcas de simbologia religiosa, o que leva a crer ter sido a antiga Rua da Judiaria.

info: www.planicoa.com/

Rua da Alegria

Rua da Alegria by VRfoto
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TRANCOSO (Portugal): Rua da Alegria.

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A presença da comunidade judaica em Trancoso é anterior ao reinado de D. Pedro I, tendo sido este a conceder, pela primeira vez, em 1364, judiaria apartada, localizada na “…rua da metade da vila onde sempre tinham vivido” (LIPINER, 1996:29).
No século XV viviam cerca de 700 judeus em Trancoso (FERRO, 2005:159), facto que levou D. João II, em 1481, a conceder a autorização para a ampliação da sinagoga.
Relativamente ao património material judaico, o Centro Histórico, em especial nas ruas da Alegria, Cavaleiros e Estrela, é marcado por uma forte presença de marcas religiosas judaicas e cristãs-novas.
Estão inventariadas cerca de 150 marcas religiosas, tendo maior importância as inscrições hebraicas e uma marca cruciforme com a letra hebraico da palavra “S’hadai” = D’us (Deus), bem como as ramificações representando as doze tribos de Israel.

info: www.redejudiariasportugal.com/

quarta-feira, agosto 28, 2013

Rua da Alegria

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TRANCOSO (Portugal): Rua da Alegria.

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A presença da comunidade judaica em Trancoso é anterior ao reinado de D. Pedro I, tendo sido este a conceder, pela primeira vez, em 1364, judiaria apartada, localizada na “…rua da metade da vila onde sempre tinham vivido” (LIPINER, 1996:29).
No século XV viviam cerca de 700 judeus em Trancoso (FERRO, 2005:159), facto que levou D. João II, em 1481, a conceder a autorização para a ampliação da sinagoga.
Relativamente ao património material judaico, o Centro Histórico, em especial nas ruas da Alegria, Cavaleiros e Estrela, é marcado por uma forte presença de marcas religiosas judaicas e cristãs-novas.
Estão inventariadas cerca de 150 marcas religiosas, tendo maior importância as inscrições hebraicas e uma marca cruciforme com a letra hebraico da palavra “S’hadai” = D’us (Deus), bem como as ramificações representando as doze tribos de Israel.

info: www.redejudiariasportugal.com/

Pelourinho e Igreja de S. Pedro, em Trancoso.

TRANCOSO (Portugal): Pelourinho e Igreja de S. Pedro.

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O pelourinho é um monumento manuelino, contemporâneo do foral novo. O fuste é facetado, sobre quatro degraus e remata com colunelos que formam a gaiola, em número cinco. A cimeira é cónica e remata com uma esfera armilar.
A igreja foi do Padroado Real no séc. XVI. Na porta principal, entre esta e a janela da fachada, encontra-se o brasão, duas chaves cruzadas sobrepujadas por uma tiara, simbolizando S. Pedro, o orago.

Na parede Sul encontra-se mausoléu mandado erigir em 1641, túmulo do sapateiro e profeta Bandarra.

info: www.cm-trancoso.pt/

terça-feira, agosto 27, 2013

Anta da Pedra da Orca

Anta da Pedra da Orca by VRfoto
Anta da Pedra da Orca, a photo by VRfoto on Flickr.

GOUVEIA (Portugal): Anta da Pedra da Orca.

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Anta de câmara em forma de tronco de pirâmide de base decagonal, constituída por sete esteios quase trapezoidais com corredor curto composto por quatro esteios, dois ainda eretos. Somente a pedra mestra e dois esteios apresentam a totalidade da sua altura. Mantém a laje de cobertura, mas não existem vestígios da mamoa.

info: www.igogo.pt/anta-da-pedra-da-orca-anta-do-rio-torto/

segunda-feira, agosto 26, 2013

Anta da Pedra da Orca

Anta da Pedra da Orca by VRfoto
Anta da Pedra da Orca, a photo by VRfoto on Flickr.

GOUVEIA (Portugal): Anta da Pedra da Orca.

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Terá sido o fundador, na cidade de Guimarães, da referencial "Sociedade Martins Sarmento", e respectivo museu, o conhecido investigador Francisco Martins de G. M. Sarmento (1833-1899), quem examinou primeiramente de perto a "Anta da Pedra da Orca", ou "Anta do Rio Torto", como será localmente mais conhecida, assim como o termo "anta" corresponde à denominação regional de uma tipologia megalítica conhecida pela comunidade científica internacional a partir da sua designação francesa: dolmen.
Apesar de viver em Guimarães e convergir a sua investigação essencialmente para a região minhota, F. Martins Sarmento seria convidado pela não menos referencial Sociedade de Geographia de Lisboa, da qual era membro, a coordenar uma das secções (a de Arqueologia) a integrar a célebre (em razão do papel precursor que assumiria no panorama científico português da época) expedição Scientifica à Serra da Estrella.
Projectada um ano volvido sobre as comemorações nacionais desse momento tão importante para a afirmação do país no palco da política internacional - o centenário camoniano -, e após o acolhimento, em Lisboa, de uma das sessões (a IX) mais concorridas e amplamente divulgadas pelos periódicos europeus da altura do Congresso Internacional de Anthropologia e Archeologia Prehistorica, sob a égide do consagrado antropólogo e arqueólogo francês Gabriel de Mortillet (1821-1898), a Expedição previa a realização de um levantamento exaustivo das riquezas (como eram então entendidas) de uma das regiões mais inóspitas do país. Mas não só. Com efeito, para além das características agrestes da zona, atraía certamente a direcção da Sociedade o facto de a Serra da Estrela se ter confundido desde cedo no imaginário e na historiografia nacional como o último reduto de resistência de um povo - o Lusitano - ao poder de Roma, personificada pela figura de Viriato, habitante dos Montes Hermínios.
E por se tratar de uma região escassamente percorrida por individualidades munidas dos conhecimentos necessários à identificação das suas especificidades, independentemente da sua origem, acreditava-se que seria precisamente aí, nesses recônditos mal conhecidos, que se encontrariam as características primeiras do ser, estar e actuar português, como que cristalizado pela barreira que a sua Natureza lhe conferira ao longo dos séculos. Particularidades que se acreditava materializadas nos testemunhos megalíticos, designadamente funerários, porquanto considerados durante largo tempo como as estruturas humanas mais antigas.
Foi, no entanto, objecto de investigação apenas em 1895, dessa feita da responsabilidade de Maximiliano Apolinário. Recolheu, então, neste arqueossítio, várias pontas de seta de sílex e de quartzo, a par de contas, um vaso de argila, diversos fragmentos cerâmicos e ossos humanos, conduzidos para o Muzeu Etnographico Portuguez, fundado dois anos antes por José Leite de Vasconcellos (1858-1941), seu carismático director.
Composta de câmara sepulcral de planta poligonal, com cerca de três metros e meio de diâmetro, formada por sete esteios inclinados para o interior, com o respectivo corredor (curto) de acesso, a anta (erguida no cimo de uma pequena elevação) ainda mantém a laje de cobertura - ou "chapéu", não se detectando, contudo, vestígios da mamoa - ou tumulus - que cobriria originalmente todo o monumento. br>Indicando a antiguidade do povoamento humano nesta região, o dólmen inserir-se-á no terceiro grupo esquematizado por S. O. Jorge para o megalitismo da Beira Alta, a partir da sua análise morfológica: "[...] dólmens de câmara subtrapezoidal ou poligonal, de corredor mais ou menos indiferenciado." (JORGE, S. O., 1990., p. 135), certamente como reflexo de um processo capital de evolução estrutural da sociedade (Ibid.) que o projectou e fruiu. [AMartins]

info: www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimo...

Anta da Pedra da Orca

Anta da Pedra da Orca by VRfoto
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GOUVEIA (Portugal): Anta da Pedra da Orca.

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Anta de dimensões apreciáveis, de câmara poligonal com corredor. Mantém a laje de cobertura.

domingo, agosto 25, 2013

Anta da Pedra da Orca

Anta da Pedra da Orca by VRfoto
Anta da Pedra da Orca, a photo by VRfoto on Flickr.

GOUVEIA (Portugal): Anta da Pedra da Orca.

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Anta de dimensões apreciáveis, de câmara poligonal com corredor. Mantém a laje de cobertura.

sábado, agosto 24, 2013

Anta do Rio Torto em Gouveia

Anta do Rio Torto em Gouveia by VRfoto
Anta do Rio Torto em Gouveia, a photo by VRfoto on Flickr.

GOUVEIA (Portugal): Anta da Pedra da Orca / Anta do Rio Torto em Gouveia.

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Anta de câmara em forma de tronco de pirâmide de base decagonal, constituída por sete esteios quase trapezoidais com corredor curto composto por quatro esteios, dois ainda eretos. Somente a pedra mestra e dois esteios apresentam a totalidade da sua altura. Mantém a laje de cobertura, mas não existem vestígios da mamoa.

info: www.igogo.pt/anta-da-pedra-da-orca-anta-do-rio-torto/

Anta da Pedra da Orca

Anta da Pedra da Orca by VRfoto
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GOUVEIA (Portugal): Anta da Pedra da Orca.

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Também conhecida por Anta da Pedra da Orca ou Anta do Rio Torto, este monumento megalítico situa-se em Rio Torto, no concelho de Gouveia, junto à Estrada Nacional 17.

sexta-feira, agosto 23, 2013

Anta da Pedra da Orca

Anta da Pedra da Orca by VRfoto
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GOUVEIA (Portugal): Anta da Pedra da Orca.

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Também conhecida por Anta da Pedra da Orca ou Anta do Rio Torto, este monumento megalítico situa-se em Rio Torto, no concelho de Gouveia, junto à Estrada Nacional 17.
Já em 1895, alguns anos após se ter denotado a sua possível importância, que se investigou e estudou a área onde esta imponente Anta se situa, encontrando-se várias pontas de seta de sílex e de quartzo, contas, um vaso de argila, diversos fragmentos cerâmicos e ossos humanos.
A Anta, de dimensões consideráveis, será datada de finais do período Neolítico, sendo composta por câmara sepulcral de planta poligonal, com cerca de três metros e meio de diâmetro, com o respetivo corredor de acesso, mantendo ainda a laje de cobertura, ou "chapéu", não se detetando, no entanto, quaisquer vestígios da mamoa que cobriria originalmente todo o monumento.

info: www.guiadacidade.pt/

Muralha do Castelo de Sabugal

Muralha do Castelo de Sabugal by VRfoto
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SABUGAL (Portugal): Pano de muralha do castelo.

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terça-feira, agosto 13, 2013

Castelo de Sabugal

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SABUGAL (Portugal): Castelo de Sabugal.

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Situada num pequeno planalto da Serra da Malcata e vigiando o caudal do Coa a seus pés, a vila beirã do Sabugal acolhe-se à sombra do seu esbelto e forte castelo medieval, vulgarmente designado por Castelo das Cinco Quinas devido à invulgar forma da sua torre de menagem pentagonal.
Embora sem certeza histórica, a fundação cristã da vila do Sabugal poderá ter ocorrido no século XII, após a derrota dos Mouros; isto apesar de vestígios pré-históricos e troços de uma estrada militar romana indiciarem diversas e mais antigas ocupações humanas.
Esta região foi intensamente disputada pelos reis portugueses e de Castela, tendo D. Dinis tomado posse do Sabugal e das terras de Riba-Coa no ano de 1296, confirmada depois com a assinatura do Tratado de Alcanises em 1297.Assim, este monarca procede ao seu repovoamento e concede-lhe carta de foral, ao mesmo tempo que manda erguer mais forte e esbelto castelo.
No reinado de D. Manuel I, a fortaleza do Sabugal recebe novas e bem dimensionadas obras de beneficiação, estando esta iniciativa gravada com os seus símbolos reais nas pedras da porta principal do castelo.Pontualmente, o castelo do Sabugal serviu a sua função militar, mas também foi convertido em presídio. Um dos seus mais ilustres prisioneiros foi o intrépido e indomável poeta e cavaleiro Brás Garcia de Mascarenhas - homem de letras e de armas do século XVII, que ficou célebre pelas suas aventuras e pelo não menos famoso poema épico Viriato Trágico.
Um dos mais importantes feitos de armas aconteceu em abril de 1811, quando as tropas anglo-lusas aqui aquarteladas combateram e derrotaram o exército francês que retirava sob o comando de Massena.Desguarnecido e abandonado, as muralhas da sua extensa cerca foram sendo desmanteladas e a sua pedra reutilizada nas mais diversas construções da vila beirã. A praça de armas do castelo serviu, a partir de 1846, de cemitério local. Esta depredação do monumento foi sustida na década de 40 do presente século, graças à ação decisiva da Direção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais (D.G.E.M.N.). Assim, a sua majestática imponência e inegável qualidade estética puderam perdurar até à atualidade.
A cerca de granito que envolvia a vila do Sabugal tinha uma configuração aproximadamente oval, embora no presente se encontre muito reduzida, conservando-se como ponto mais importante desta primeira defesa a Porta da Vila, localizada nas proximidades da Torre do Relógio.
Na zona mais elevada foi erguido o castelo, configurado com uma planta trapezoidal. Os altos panos de muralha granítica possuem largo adarve, a que se acede por quatro escadas internas. As muralhas são encimadas por largos merlões rasgados com troneiras cruzetadas, estando ainda reforçadas por três imponentes torreões angulares e um outro localizado no centro do pano de muralha virado a sudoeste, todas elas rematadas por ameias piramidais.
Altiva, imponente e graciosa implanta-se a invulgar torre de menagem do Castelo do Sabugal, também esta coroada por ameias piramidais. Com efeito, esta torre apresenta uma forma pentagonal, provavelmente uma simbólica alusão a esta vila e ao seu castelo serem, em definitivo, parte integrante do território nacional. O seu interior está dividido em vários pisos, revelando surpreendentes espaços góticos abobadados e ornamentados fechos onde se inscrevem escudos com as quinas nacionais. O compartimento superior é profusamente iluminado pelas portas que dão acesso a balcões misulados e com dispositivos de mata-cães. Entre a torre de menagem e o torreão do ângulo leste implanta-se um balcão ameado, vigiando a entrada principal da praça de armas.
Inferiormente, na zona exterior, corre a cerca da barbacã - dispositivo defensivo que une e reforça as muralhas do castelo, igualmente rematadas por maciços merlões com aberturas de troneiras cruzetadas. Apoiam as suas muralhas dois pequenos cubelos circulares, abrindo-se próximo de um deles um singelo portal de arco em ogiva.

info: Castelo do Sabugal. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-08-13].
Disponível na www: .

segunda-feira, agosto 12, 2013

Seia

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SEIA (Portugal): Igreja da Misericórdia.

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Igreja barroca de planta longitudinal composta por uma nave, uma capela-mor mais estreita e baixa, uma sacristia e uma torre sineira adossadas. De fundação quinhentista, foi reformada no século XVIII.

info: www.igogo.pt/igreja-da-misericordia-de-seia/

terça-feira, agosto 06, 2013

Casa Árabe

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SORTELHA (Portugal): Casa árabe.

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Casa de arquitectura tradicional conhecida como a Casa Árabe pelo facto de ostentar uma inscrição árabe no lintel da porta.

domingo, agosto 04, 2013

Rua de Sortelha

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SORTELHA (Portugal)

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Igreja Matriz de Sortelha

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SORTELHA (Portugal): Igreja de Nossa Senhora das Neves (Igreja Matriz).

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Acredita-se que o edifício primitivo foi construído no século XIV, funcionando na altura como torre de vigia. Foi depois remodelada, em 1573, sofrendo mais reconstruções nos séculos seguintes. É constituída por uma planta longitudinal composta, com uma nave única e uma capela-mor quadrangular, com cobertura em falsa abóbada de berço de madeira na nave e em alfarge na capela-mor. Apesar de ter origem medieval, a igreja denota uma grande influência renascentista.

info: www.igogo.pt/igreja-matriz-de-sortelha-igreja-de-nossa-se...

sábado, agosto 03, 2013

Castelo de Sortelha

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SORTELHA (Portugal): Castelo.

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O mais tardio dos castelos românicos da Beira Interior, ergue-se sobre um maciço granítico impressionante, ligeiramente desviado em relação à vila, e mantém, ainda, grande parte da sua estrutura inicial. (...)
Sabemos que em 1220 já o castelo se encontrava erguido”, pelo que é de supor pertencer a esses inícios do século XIII a torre de menagem e grande parte da alcáçova. Com efeito, aquela grande torre quadrangular revela um formulário muito próprio da arquitectura militar românica, pelas suas modestas dimensões, implantação no centro do recinto e apoio sobre o maciço granítico . Oitenta anos depois dos primeiros castelos românicos portugueses, construídos pelos Templários, este dispositivo defensivo – com torre de menagem central e isolada – revelava-se, ainda, efectivo para as condicionantes da guerra medieval, numa zona particularmente sensível, dada a proximidade com o reino de Leão e as discutidas terras de Riba-Côa.
Foram muitas as transformações por que passou o castelo nos séculos da Modernidade. No período manuelino, a transição para a pirobalística determinou consideráveis modificações. A “Varanda do Juiz”, também conhecida por “Varanda de Pilatos”, que se ergue sobre a porta virada a Noroeste, deve datar desta campanha, conforme parece depreender-se pela proximidade das armas reais manuelinas, colocadas entre o arco e a varanda. Também se terá iniciado (ou reformulado) um paço, edifício de clara importância no contexto dos castelos tardo-medievais. Em Sortelha, D. João III estabeleceu a cabeça de um condado, que entregou a seu guarda-mor, Luís da Silveira, circunstância que testemunha a relevância da localidade por essa altura. No século XVII, novas obras reforçaram a estrutura, colmatando e reformulando partes em falta. Por essa mesma altura, o recinto terá sido adaptado a prisão.

Bastante mais recentemente, já no século XX, as obras de restauro do conjunto foram as principais responsáveis pela imagem actual do monumento. Entre 1940 e 1952, numerosas partes foram reconstruídas, num processo que pretendeu reiventar parcialmente o castelo. Na década de 90, o Programa das Aldeias Históricas determinou numerosas intervenções no núcleo intra-muros, salientando-se as primeiras escavações arqueológicas e a perspectiva global de reabilitação de toda a vila.

info: www.castelodesortelha.com/

Largo do Pelourinho, em Sortelha

SORTELHA (Portugal): Pelourinho.

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Apresentando as armas reais, este situa-se dentro do núcleo intra-muros, no Largo do Pelourinho, no sopé do castelo, perto da Antiga Casa da Câmara e Cadeia. Corresponde a um pelourinho manuelino de tabuleiro, semelhante ao pelourinho de Valhelhas e ao de Vila Nova de Foz Côa. Exibe seis degraus octogonais. A coluna não possui base e o capitel é canelado, com secção circular. Sobre este existe uma peça em forma de losango, com lados curvos. O remate é efectuado em tabuleiro, originando uma forma de secção circular, devido à sobreposição de anéis em forma crescente, onde assentam quatro colunelos. No topo encontra-se uma esfera armilar, alongada, atravessada por um espigão em ferro.

info: Carta do lazer das Aldeias Históricas

quinta-feira, agosto 01, 2013

Sortelha

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SORTELHA (Portugal)

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Sortelha é essencialmente uma aldeia medieval: as pesquisas arqueológicas realizadas durante os trabalhos no âmbito do Programa das Aldeias Históricas vieram pôr a descoberto inúmeras sepulturas antropomórficas localizadas, sobretudo, em volta da igreja Matriz.

A construção das muralhas da povoação é, por tradição historiográfica, atribuída de D. Sancho I. Estas erguem-se em forma circular, fazendo corpo com enormes penedos.

No termo do antigo concelho de Sortelha conhecem-se vestígios da presença romana, como demonstra a Viam Veterum, desde a Porta Poente até ao chafariz da Azenha.

info: www.rt-serradaestrela.pt/index.php/pt/rotas-turisticas/tu...

Sortelha

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SORTELHA (Portugal)

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